PANORAMA DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL

Abstract

Introdução: A violência obstétrica é um problema que pode ser encontrado em vários países, inclusive no Brasil. O termo violência obstétrica se refere aos diversos tipos de agressão a mulheres gestantes, seja no pré-natal, no parto ou pós-parto, e no atendimento de casos de abortamento. Ou seja, faz referência a práticas que de alguma forma viola o direito de mulheres durante o ciclo perinatal, essas práticas vão desde condutas médicas inadequadas abusivas até despreparo da equipe médica e de enfermagem. Esse tipo de violência é preocupante, embora não tenha a devida atenção para sua solução, afeta milhares de mulheres, uma vez que em determinadas maternidades o atendimento à mulher não ocorre como deve ser, ou seja, há violação de um desses fatores que envolve o parto. Objetivo: Traçar o perfil da violência obstétrica no Brasil. Metodologia: Trata-se de estudo do tipo revisão integrativa de literatura, de natureza qualitativa, que será realizado através de busca online dos artigos nas bases de dados: Scielo, Lilacs e PubMed, utilizando os descritores: “Violência obstétrica x Enfermagem”, “Violência obstétrica x Parto”, “Enfermagem x Parto” e suas respectivas traduções padronizadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS). Como critérios de inclusão para seleção dos materiais serão considerados: artigos nos idiomas inglês e português, publicados no período de 2014 a 2023, disponíveis na integra e cujos resultados abranjam o tema desta pesquisa. Na análise dos dados serão seguidas algumas etapas, como a pró-análise, leitura flutuante dos artigos selecionados; estudo do material selecionado; abordagem dos resultados, decorrências e compreensão, discussões com materiais recomendados na área e resultados ao estudo realizado. Resultados esperados: Almeja-se através desta pesquisa contribuir com conhecimento ao que refere a violência obstétrica e como a enfermagem contribuir para erradicação dessa prática exercendo os cuidados de enfermagem, principalmente durante o parto, garantindo uma prática assistencial sem violência física ou/e psicológica. Além de incentivar profissionais da enfermagem a aprendizagem contínua no que se refere ao parto.